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Comércio por Grosso e Retalho

Espaço de reflexão sobre o Comércio

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Comércio na Madeira: Bailinho de Compras a Não Perder!

15 de Janeiro de 2020 by olinda de freitas Deixe um comentário

O comércio na Madeira é muito variado: desde o comércio tradicional às grandes superfícies, passando por mercados agrícolas e feiras, não satisfazer os desejos de residentes e visitantes é missão impossível!

O comércio tradicional

comércio na madeiraBem no centro da cidade do Funchal, o comércio na Madeira na sua variante tradicional cativa e os principais locais onde se desenvolve são a Avenida Arriada, Avenida Zarco, Rua da Carreira, Rua de João Tavira, Rua da Queimada de Cima, Rua da Queimada de Baixo, Rua dos Ferreiros e Rua Fernão Ornelas.

Mesmo perante as novas alternativas comerciais, o comércio tradicional continua a ter a primazia do comércio na Madeira e faz a vida acontecer no centro da cidade do Funchal. São estabelecimentos vivos e com pessoas que se esforçam por oferecer um atendimento personalizado e completamente orientado para os seus clientes.

Comprar no comércio tradicional é um gosto!

Comércio na Madeira: também há Feiras e Mercados!

A Madeira mantém é uma ilha de tradição: feiras e mercados típicos não faltam. Em outros tempos, os mercados serviam apenas os clientes de flores. Hoje, o comércio na madeira faz-se muito nestes locais onde é possível encontrar produtos agrícolas e algumas especialidades gastronómicas regionais.  Vá às feiras escolher vegetais, fruta, o famoso bolo do caco ou o frango grelhado.

Ou então, se não quer produtos alimentares, mergulhe na variedade de CD”s, DVD”s, cassetes de música e também vestuário. Algumas sugestões são o mercado no Santo da Serra, na Ponta Delgada e no Porto Moniz (Santa) e o Mercado dos Lavradores.

Saiba que este último é um dos mais conhecidos, mesmo no coração do Funchal, do comércio na Madeira.

Prefere Hipermercados, Supermercados e Mercearias?

Também não faltam hipermercados, supermercados e mercearias no comércio na Madeira. Só cadeias de supermercados há quatro: Sá, Pingo Doce, Modelo e Zarco (Porto Santo). Hipermercados e supermercados, estabelecimentos de grande dimensão comercial, oferecem todos os bens e produtos adequados às necessidades dos clientes em variedade e preços.

No que concerne às mercearias, locais de pequena dimensão, estão mais concentradas nas zonas rurais e aqui podem ser adquiridos todos os bens e produtos que se encontram nas grandes superfícies mas, obviamente, em menores quantidades. Como acontece em qualquer região portuguesa!

Centros Comerciais na Madeira

No comércio na madeira os centros comerciais são igualmente uma opção de lazer e de compras, muitas compras. Os maiores centros comerciais estão localizados no Funchal: Madeira Shopping (São Martinho), o Fórum Madeira (Estrada Monumental) e o Dolce Vita (Centro do Funchal).

Existem, no entanto, outros mais pequenos como o Marina Shopping (Funchal), Arcadas de São Francisco (Funchal), Galerias de Lourenço (Funchal), Caniço Shopping (Caniço), Camacha Shopping (Camacha) e Zarco Shopping (Porto Santo).

São centros comerciais com muitas lojas, salas de cinema e restaurantes de comida variada. Se é apreciador de fast-food é aqui que a encontra!

Se está a pensar ir ao Funchal, saiba que pode contar com um comércio na madeira imenso e variado. Comércio tradicional no coração da cidade, feiras, mercados e grandes superfícies não faltam. faça assim: leve apenas alegria e dinheiro para gastar!

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Produtos Típicos da Madeira: Vimes e Bordados em Arte

9 de Junho de 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

Os vimes e os bordados são produtos típicos da Madeira. Falar do Arquipélago da Madeira é referir, não apenas as paisagens fabulosas e a natureza fascinante, igualmente, a diversidade de produtos que constituem uma das imagens de marca da região e traduzem os hábitos, tradições e, enfim, a cultura do povo madeirense.

Os vimes da madeira

artesanato produtos típicos da MadeiraUm dos produtos típicos da Madeira é o resultado do trabalho com vimes. Saiba que o principal centro de vimes localiza-se na Freguesia da Camacha, onde se iniciou há muitos séculos o cultivo do vimeiro.

Daqui saem, lindos artefactos, cestos, móveis e animais apreciados em todo o mundo que foram, durante muitos anos, exportados em grandes quantidades para os Estados Unidos da América, África do Sul e Itália.

Os mais antigos trabalhos com vimes, de que há registo, para actividades agrícolas e para as lides domésticas, datam do século XVI. Da Camacha para o Funchal e para as freguesias no norte, especialmente para a Freguesia da Boaventura, a tradição dos vimes foi-se espalhando. E ainda bem!

Curiosamente terá sido um inglês, William Hinton, um dos grandes impulsionadores da indústria de vimes – quando incentivou um talentoso artesão da Camacha a construir uma cadeira, usando como matéria-prima o vime, de inspiração inglesa.

Reconhecidos internacionalmente como um dos produtos típicos da Madeira, genuínos, os vimes podem ser adquiridos em diversas lojas de comércio tradicional ao longo da ilha.

E os bordados?

Ai os bordados! Os bordados são outro dos produtos típicos da Madeira mais conhecidos e comercializados na Ilha: são os Bordados Madeira que, apesar de serem tradição desde o período de colonização do Arquipélago da Madeira, apenas a partir do século XIX passaram a ser reconhecidos a nível regional, nacional e internacional.

Saiba que o Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM) é a entidade responsável pela certificação dos Bordados Madeira, Vinho Madeira e artesanato produzido no Arquipélago da Madeira?

A primeira mostra dos Bordados

bordado produtos típicos da MadeiraTerá sido em 1850 que os Bordados Madeira foram, pela primeira vez, na Exposição da Indústria Madeirense, apresentados ao público. Um ano mais tarde, apenas um ano, em 1851, estes produtos típicos da Madeira tiveram destaque no estrangeiro, nomeadamente em Londres, a pedido da Rainha Vitória.

E fica a saber que terá sido Miss Phelps, filha de um comerciante Britânico, que na época residia na baixa da cidade do Funchal, quem dinamizou esta arte. Daqui até serem criadas Casas de Bordado foi um passinho. Surgia, nessa altura, a garantia de qualidade e autenticidade sob a forma de um holograma.

Tamanha a procura e reconhecimento, os Bordados Madeira artesanais começaram a ser produzidos a uma escala industrial em meados do século XIX.  Mas terá sido em 1990 que se deu o boom de expansão a nível de industrialização e comercialização destes produtos típicos da Madeira para fora da Europa – nomeadamente para a América.

Os lindos bordados madeira são trabalhados a algodão, a linho, a organdi, a seda e a fibras sintéticas. Daqui nascem acrescentos ornamentais para camisolas, vestidos, toalhas de mesa, barras de lençóis, e lenços.

As belezas do Arquipélago da Madeira não se esgotam na beleza da paisagem: produtos típicos regionais como os vimes e os bordados fazem as delícias dos visitantes. Não deixe de experimentá-los!

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Comércio de Proximidade: Também, e não só, Tradicional

6 de Maio de 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

É fácil confundir comércio de proximidade com comércio tradicional, principalmente porque existe já a ideia feita de que o comércio tradicional está mais próximo do cliente. Mas será mesmo mesmo assim?

O que é o comércio?

Afinal de contas, o comércio não é mais do que o elemento do sistema geral da distribuição, mesmo ali posicionado entre a produção e o consumo de bens e serviços, com a função de disponibilizar as mercadorias ao consumidor – pessoa, empresa ou instituição.

Por sua vez, o conceito de comércio de proximidade refere-se ao espelho do comércio próximo da sua procura física mas principalmente social, cultural, patrimonial e comercial. Ora neste conceito cabe o de comércio tradicional – assim como o de comércio de rua, comércio independente, entre outros.

Comércio de proximidade não é sinónimo de comércio tradicional!

comércio de proximidadePara que não restem dúvidas, o comércio de proximidade abarca o comércio tradicional e no sentido em que o primeiro tende a ser o oposto do segundo. Confuso? Explico: no comércio tradicional as práticas de negócio, de gestão e da actividade do dia a dia estão orientadas para o tradicional e não para a vanguarda tecnológica e eficiência proporcionada pela modernidade. Ora isto é o oposto do que se pretende com o conceito de comércio de proximidade que está, cada vez mais, menos tradicional!

Comércio e distribuição

A acumulação das funções de venda por grosso e a retalho, geralmente praticadas pelos grandes grupos económicos, tem vindo a acarretar a substituição do conceito de comércio pelo de distribuição. Mas será apenas uma questão de linguagem e de utilização frequente da palavra provocadas pela mistura do que efectivamente se passa.

A distribuição é um sector de actividade que inclui a aquisição de bens, essencialmente da área do alimentar, aos fornecedores – porventura integrados a montante na produção – para revenda aos consumidores finais. Surge, então, daqui a divisão da distribuição em dois grupos de actividade:

  • a montante do comércio por grosso, que inclui cooperativas grossistas, cadeias grossistas e operadores grossistas de menor dimensão, sendo este o fornecedor tradicional do pequeno retalho do comércio tradicional (mercearias, drogarias, padarias e pastelarias, talhos, peixarias e os mercados locais) e grande parte do canal Horeca (hotéis, restaurantes e cafés);
  • a jusante do comércio a retalho.

O comércio a retalho

O que inclui, então, o comércio a retalho?

  • o canal Horeca, que se abastece junto do comércio por grosso e, em alguns casos, de forma directa e crescente no sector do aprovisionamento;
  • o retalho tradicional;
  • as cadeias retalhistas de menor dimensão e de âmbito regional;
  • os grandes grupos retalhistas: minimercados, supermercados e hipermercados.

Como vê, o conceito de comércio a retalho é imenso – pois compreende todo o conjunto de actividades que se sucedem desde que os bens são produzidos até ao seu uso final pelos consumidores. Isto inclui um vasto leque de serviços paralelos a montante e a jusante da venda – como será exemplo a assistência técnica disponibilizada por inúmeros comerciantes aos consumidores após a concretização da compra em si!

Bem visto, o comércio de proximidade é um comércio a retalho!

O comércio de proximidade é tradicional mas também chega ao espaço urbano moderno. Uma coisa é certa: está em constante evolução e, por isso, o conceito não pode ser rígido…

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Porque o Comércio Tradicional é feito de e para pessoas

21 de Fevereiro de 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

Um projecto de valorização do espaço e do comércio tradicional através da memória: GAU

Conseguir manter a ligação do comércio tradicional, cuja importância vai muito além da mera transacção, com o espaço urbano terá sido a origem da ideia rumo ao conjunto de operações de regeneração urbana centradas num eixo urbano entre as Ruas – que integram a designada zona histórica da cidade – Mouzinho da Silveira e Rua das Flores na cidade do Porto.

As Ruas escolhidas

O comércio tradicional está enraizado nestas duas ruas: viabiliza a sua existência, por um lado, e explica uma parte da sua organização interna por outro; deve-se também ao comércio tradicional o frenesim verificado no seu interior, tanto pelas pessoas que nelas habitam como as que a ela ocorrem periodicamente no passeio ao comércio tradicional. Ademais, estas duas ruas são uma fonte de informação histórica, um pólo difusor de informações, um lugar de contactos, um espaço de recreio e lazer – pela diversidade de pessoas e mercadorias que nela passaram, e continuam a passar, talvez com um brilho mais luminoso antes.

O Projecto GAU

Este projecto desenvolveu-se a partir da metodologia das Histórias de Vida. Esta metodologia, utilizada na área das Ciências Sociais e Humanas, parte do que cada um guarda selectivamente na sua memória. Ao recolher as experiências e atitudes de um indivíduo obtêm-se sempre dados e documentam-se factos elementares que não se limitam exclusivamente à personalidade desse indivíduo. É um método que se interessa por conhecer a dinâmica própria dos grupos e sociedades humanas, assim como os factos e os acontecimentos que intervêm nas localidades e nos indivíduos em determinados processos económicos, políticos e simbólico-culturais.

O que foi feito?

No decorrer do projecto de valorização do espaço urbano e do comércio tradicional foram realizadas entrevistas a quarenta pessoas (comerciantes ou funcionários dos estabelecimentos comerciais) onde foram exploradas questões como a relação com o estabelecimento, a relação do estabelecimento com a rua, os clientes, os produtos, as alterações que se desenrolaram ao longo do tempo – sempre em estreita relação com as vivências dos comerciantes – esta última variante é que deu o sabor todo.

A partir desta metodologia foram recolhidas informações em três suportes: áudio, vídeo e fotografia, cujos conteúdos recolhidos foram editados e resultaram em um conjunto de informações relevantes que deu origem a este sítio tão interessante que integra uma base de dados com informação histórica e geográfica das ruas, visitas virtuais aos estabelecimentos comerciais, campanhas de marketing, textos, áudios, vídeos e fotografias resultantes das recolhas de memórias (Histórias de Vida) associadas aos espaços de comércio tradicional. Uma maravilha!

Os conteúdos de base imaterial,

depois de interpretados, conversas, opiniões e experiências dos comerciantes, serviram de base para a criação e apresentação de acções de valorização local e de animação de espaços. A título de exemplo, a primeira actividade realizada foi a exposição de fotografia “Ruas De Pé”, inaugurada no mês de Dezembro de 2009. As fotografias referiam-se à Rua das Flores e Rua Mouzinho da Silveira, e às obras que decorreram no edifício da TRENMO – onde decorreu a exposição num primeiro momento.

Venham mais projectos de apoio ao comércio tradicional e à sua significância nos espaços urbanos – porque dar importância às pessoas é o primeiro passo para o progresso.

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Ai que saudades do cheiro das drogarias à antiga!

15 de Novembro de 2018 by olinda de freitas Deixe um comentário

No antigamente,

as drogarias eram aquela espécie de lojas chinesas pela quantidade e variedade de produtos disponíveis – mas com alta qualidade, lembra-se? Qualquer coisa assim mais exótica (exótica porque não existia a acessibilidade fácil das grandes superfícies de hoje) que a mãe precisava, encontrávamos na drogaria: era a aguarrás, a soda cáustica, as garrafas do gás para o fogão, as cordas e as molas para a roupa, as ferramentas e os pregos, as mangueiras e as vassouras para o jardim, os detergentes para a casa de banho e o sabão rosa, os perfumes e os sabonetes, o talco para o rabinho dos miúdos e para os pés dos graúdos. Ai que saudades das drogarias antigas!

E o cheiro, lembra-se do cheiro?

drogariasMesmo antes de darmos o passo derradeiro para lá entrarmos já sentíamos aquela mistura de odor com cheiro, o odor das drogas ácidas e corrosivas e dos plásticos com o cheiro das fragrâncias suaves, uma espécie de ar saturado e por saturar que nos entrava narinas adentro e nos deixava a fantasiar. A si, não?

Eu saía sempre das drogarias com histórias na cabeça – umas de terror, em que as substâncias perigosas entravam em conluios para desfazerem carnes e outras de magia em que peças brancas e luminosas de limpo pelo sabão rosa serviam de motivo para construir enredos de cavaleiros e princesas que fugiam para os bosques. Eram os lugares para onde me levavam as drogarias.

E as drogarias o tempo levou

Ou, pelo menos, foi levando. A pouco e pouco, cada coisa no seu lugar – a especialização do comércio foi colocando no mercado lojas, ou secções nas grandes superfícies, específicas para tudo: as ferramentas e os pregos num lugar, os plásticos para casa noutro, os perfumes e produtos de higiene pessoal separadíssimos de outra coisa qualquer, os utensílios de jardim em lojas gigantescas do ramo e os produtos perigosos, cada vez mais legislados, deixaram de poder estar junto de tudo o resto.

É o progresso

Mas ainda existem drogarias à antiga, o progresso não limpou tudo, tanto nos centros urbanos como nas zonas periféricas: são velhinhas, conservam as paredes sem espaço com tantos pendericalhos pendurados para vender, montras desregradas e feias e por isso encantadoras, teias de aranha por todo o lado, e vazias. Estão quase sempre vazias porque o cliente de hoje prefere ir bater perna para o hipermercado – faz as compras a correr para apanhar o elevador e subir ao shopping, mar confuso de gente com ar doente e quente, para gastar horas a surfar no nada.

Conservo a nítida memória das mãos do Senhor Franquelim, o dono da drogaria das drogarias da minha infância, ser dono de parte da minha infância é de uma significância belíssima, as mãos do trabalho árduo mas feliz: a pele tão seca e gretada, a cor opaca de uma mistura de branco com verde, as cabeças dos dedos esticadas e unhas imperceptíveis pelo pó que já não queria sair. Saudades, não do tempo que já não volta, das drogarias que ficaram lá atrás.

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Comércio por Grosso e Retalho

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