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Comércio por Grosso e Retalho

Espaço de reflexão sobre o Comércio

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Comércio de Proximidade: Também, e não só, Tradicional

6 de Maio de 2019 by olinda de freitas Deixe um comentário

É fácil confundir comércio de proximidade com comércio tradicional, principalmente porque existe já a ideia feita de que o comércio tradicional está mais próximo do cliente. Mas será mesmo mesmo assim?

O que é o comércio?

Afinal de contas, o comércio não é mais do que o elemento do sistema geral da distribuição, mesmo ali posicionado entre a produção e o consumo de bens e serviços, com a função de disponibilizar as mercadorias ao consumidor – pessoa, empresa ou instituição.

Por sua vez, o conceito de comércio de proximidade refere-se ao espelho do comércio próximo da sua procura física mas principalmente social, cultural, patrimonial e comercial. Ora neste conceito cabe o de comércio tradicional – assim como o de comércio de rua, comércio independente, entre outros.

Comércio de proximidade não é sinónimo de comércio tradicional!

comércio de proximidadePara que não restem dúvidas, o comércio de proximidade abarca o comércio tradicional e no sentido em que o primeiro tende a ser o oposto do segundo. Confuso? Explico: no comércio tradicional as práticas de negócio, de gestão e da actividade do dia a dia estão orientadas para o tradicional e não para a vanguarda tecnológica e eficiência proporcionada pela modernidade. Ora isto é o oposto do que se pretende com o conceito de comércio de proximidade que está, cada vez mais, menos tradicional!

Comércio e distribuição

A acumulação das funções de venda por grosso e a retalho, geralmente praticadas pelos grandes grupos económicos, tem vindo a acarretar a substituição do conceito de comércio pelo de distribuição. Mas será apenas uma questão de linguagem e de utilização frequente da palavra provocadas pela mistura do que efectivamente se passa.

A distribuição é um sector de actividade que inclui a aquisição de bens, essencialmente da área do alimentar, aos fornecedores – porventura integrados a montante na produção – para revenda aos consumidores finais. Surge, então, daqui a divisão da distribuição em dois grupos de actividade:

  • a montante do comércio por grosso, que inclui cooperativas grossistas, cadeias grossistas e operadores grossistas de menor dimensão, sendo este o fornecedor tradicional do pequeno retalho do comércio tradicional (mercearias, drogarias, padarias e pastelarias, talhos, peixarias e os mercados locais) e grande parte do canal Horeca (hotéis, restaurantes e cafés);
  • a jusante do comércio a retalho.

O comércio a retalho

O que inclui, então, o comércio a retalho?

  • o canal Horeca, que se abastece junto do comércio por grosso e, em alguns casos, de forma directa e crescente no sector do aprovisionamento;
  • o retalho tradicional;
  • as cadeias retalhistas de menor dimensão e de âmbito regional;
  • os grandes grupos retalhistas: minimercados, supermercados e hipermercados.

Como vê, o conceito de comércio a retalho é imenso – pois compreende todo o conjunto de actividades que se sucedem desde que os bens são produzidos até ao seu uso final pelos consumidores. Isto inclui um vasto leque de serviços paralelos a montante e a jusante da venda – como será exemplo a assistência técnica disponibilizada por inúmeros comerciantes aos consumidores após a concretização da compra em si!

Bem visto, o comércio de proximidade é um comércio a retalho!

O comércio de proximidade é tradicional mas também chega ao espaço urbano moderno. Uma coisa é certa: está em constante evolução e, por isso, o conceito não pode ser rígido…

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