Em termos de arrendamento o comércio de rua está mais caro, em 2014, relativamente às grades superfícies – conforme refere o site Notícias ao minuto. Trata-se de uma informação disponibilizada pela Consultora Worx ” nos últimos anos tem-se assistido a uma correcção da oferta dos centros comerciais, estando agora mais adaptada à realidade actual” e é relativa aos primeiros seis meses de 2014.
Convém não esquecer que o comércio de rua é o relativo aos pequenos estabelecimentos de venda a retalho, situados fora de grandes superfícies comerciais, e especializados na transacção de um tipo de produto particular tipicamente propriedade de pessoas individuais.
Distingue-se das grandes superfícies por estas serem espaços planeados sob uma administração centralizada e compostos por lojas destinadas à exploração comercial e à prestação de serviços que estão sujeitas a normas contratuais padronizadas – por forma a manter o equilíbrio da oferta e da funcionalidade e assegurando-se, assim, a convivência integrada.
Agora sim, podemos avançar para não haver confusão de conceitos entre comércio.
Efeito negativo da crise no consumo coloca comércio de rua à frente das grandes superfícies
Em boa verdade, conforme refere a consultora, com a crise e o seu impacto negativo no consumo “assiste-se a um crescimento moderado, em especial no comércio de rua, que tem vindo a ganhar terreno face às grandes superfícies”.
Será importante referir que nas lojas de média dimensão, nos centros comerciais, a renda mensal, em euros e por metro quadrado, varia entre dez e setenta euros. Os valores mais altos podem ser encontrados na Grande Lisboa. No que concerne a retail parques o valor oscila entre cinco e dez euros.
No que ao comércio de rua diz respeito, os valores registados em tabela vão entre os dez e os noventa e cinco euros por metro quadrado, por mês, com a zona da Avenida da Liberdade/Chiado (Lisboa) a liderar: os valores de mercado situam-se entre os cinquenta e os noventa euros. E no Porto, refere-se a zona mais cara como sendo a Rua Santa Catarina (17,5 a 35 euros).
As razões que justificam o mercado de arrendamento do comércio de rua e das grandes superfícies comerciais em Lisboa e no porto
As razões apontadas prendem-se com o facto de o comércio de rua estar com uma atractividade em crescimento, especialmente nas zonas mais caras de Lisboa que “continuam a atrair marcas de luxo”.
Assiste-se a uma estabilização dos valores de arrendamento nas superfícies comerciais, por um lado, e manutenção – ou mesmo ligeira subida das rendas – do comércio de rua em zonas prime por outro. Isto de acordo com a pesquisa da Consultora Worx que aponta, igualmente, tendências.
Algumas tendências como “Desenvolvimento de alguns projectos que se encontravam em standby (suspensos) e aposta na reconversão e reabilitação de superfícies comerciais existentes”, “o mercado industrial e logístico tem sido um dos mercados mais afectados pela retracção, com a oferta “bastante desajustada em relação à procura”.
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