• Saltar para o menu principal
  • Skip to main content

Comércio por Grosso e Retalho

Espaço de reflexão sobre o Comércio

  • COMÉRCIO RETALHO
  • COMÉRCIO POR GROSSO
Tendências e desafios no comércio de peixe em Portugal em 2025

Tendências e desafios no comércio de peixe em Portugal em 2025

COMÉRCIO POR GROSSO | 6 de Setembro, 2025

LEITURA | 19 MIN

O comércio de peixe em Portugal está a passar por várias mudanças em 2025. Os preços continuam a subir, o consumo está a mudar e há uma preocupação crescente com a sustentabilidade. As festas continuam a influenciar bastante o que se compra, mas muitos portugueses já procuram alternativas ao tradicional bacalhau. Ao mesmo tempo, o setor enfrenta desafios vindos de fora, como as políticas europeias e a concorrência internacional. Tudo isto obriga a indústria a adaptar-se, inovar e pensar em novas estratégias para manter o peixe como parte importante da mesa portuguesa.

Principais Pontos a Reter

  • O consumo de peixe per capita em Portugal ainda é dos mais altos da Europa, mas pode cair devido ao aumento dos preços.
  • O bacalhau seco continua a liderar as preferências, mas alternativas como o demolhado e outros peixes ganham destaque, sobretudo fora das épocas festivas.
  • As reduções nas quotas de pesca e as políticas europeias estão a pressionar os preços, tornando o peixe menos acessível para muitas famílias.
  • A indústria aposta cada vez mais em inovação, com novos produtos, embalagens e tecnologias de conservação para responder às novas exigências dos consumidores.
  • A sustentabilidade está no centro das preocupações, obrigando o setor a adotar práticas mais responsáveis e a adaptar-se às mudanças climáticas.

Evolução das Preferências dos Consumidores no Comércio de Peixe

As escolhas de quem consome peixe em Portugal continuam a mudar bastante. O aumento dos preços, a procura por sustentabilidade e as variações nas tradições familiares forçam o setor a ajustar-se às novas tendências de compra.

Mudanças no Consumo Per Capita em Portugal

O consumo de peixe por pessoa, em Portugal, mantém-se elevado (cerca de 15 kg/ano). Contudo, existe preocupação com uma possível redução em resultado do agravamento dos custos para as famílias. Os dados recentes mostram uma tendência para opções mais racionais:

  • Redução do volume de compra por sessão.
  • Preferência por peixes de menor preço.
  • Maior procura por promoções e embalagens pequenas.
Ano Consumo per capita (kg/ano) Observação
2023 15,2 Mantém-se estável
2024 15,0 Tendência de estabilidade
2025* 14,4 Projeção de ligeira queda

*Previsão para 2025

O acesso ao peixe de qualidade, especialmente para famílias grandes, pode tornar-se mais complicado se a tendência de aumento de preços se mantiver.

Preferência pelo Bacalhau Seco e Alternativas Emergentes

O bacalhau seco ainda domina as escolhas em quase metade das casas portuguesas, mas a verdade é que outras alternativas estão a ganhar relevância:

  • Bacalhau demolhado ultracongelado começa a disputar espaço nas prateleiras e nos hábitos.
  • Surgem novas opções de pescado, desde espécies mais baratas até soluções processadas.
  • Consumidores experimentam produtos inovadores, inclusive segmentos "premium", fruto de maior acesso à informação e à oferta diversificada.

Esta renovação de preferências também é influenciada por preocupações ambientais e pela busca por um consumo mais responsável, uma dinâmica já clara noutros setores alimentares, como o comércio da carne, onde a sustentabilidade e inovação tecnológica têm ganho destaque.

Impacto das Festividades no Padrão de Compra

As festas tradicionais mantêm a sua força na decisão de compra de peixe em Portugal. O Natal, por exemplo, ainda representa cerca de 30% de todas as vendas anuais de bacalhau. Isso acentua a sazonalidade e provoca picos nos preços e na procura.

  • Datas festivas levam os consumidores a preferirem bacalhau de qualidade superior.
  • Supermercados e retalhistas investem em campanhas promocionais específicas.
  • Muitas famílias reservam parte do orçamento anual só para esse período.

Em suma: o consumo de peixe em Portugal está a ser condicionado por múltiplos fatores, sendo que o comportamento do consumidor irá continuar a adaptar-se conforme as pressões económicas, ambientais e a diversidade de produtos disponíveis.

Aumento dos Preços e Pressão Econômica Sobre o Setor

O preço do bacalhau, produto-chave no mercado português de peixe, tem vindo a seguir uma trajetória ascendente. Prevê-se que o preço médio em 2025 possa atingir os 40€/kg, valor bastante superior aos cerca de 20€/kg registados no ano anterior. Esta subida é explicada, em grande parte, por restrições nas quotas de pesca e custos generalizados.

Ano Preço Médio do Bacalhau (€/kg)
2024 20
2025 (previsto) 40

Factores que influenciam o aumento:

  • Redução das quotas de captura impostas por acordos internacionais
  • Custos de transporte e energia persistentemente elevados
  • Conflitos geopolíticos que impactam cadeias de abastecimento
  • Pressão crescente da procura internacional

Com o bacalhau cada vez mais caro, tanto comerciantes como clientes sentem o peso das mudanças no mercado. Assim, estratégias de adaptação tornam-se indispensáveis para manter acessível este ícone da mesa portuguesa.

Consequências das Reduções de Quotas de Pesca

As quotas de pesca da Noruega, origem da maior parte do bacalhau consumido em Portugal, foram reduzidas entre 20% e 25% para 2024-2025. Este corte provoca uma disponibilidade menor e um encarecimento imediato do produto. Ao mesmo tempo, as políticas de comércio da União Europeia, ao imporem restrições a certos mercados, desequilibram a concorrência e dificultam o aprovisionamento para os operadores nacionais.

Principais efeitos destas reduções:

  1. Mercado mais sensível a flutuações sazonais e especulação de preços
  2. Crescimento das exportações norueguesas, absorvendo uma fatia maior do mercado internacional
  3. Maior dificuldade para pequenas empresas resistirem à volatilidade, mesmo que casos de dinamismo empresarial como o da Ilha Peixe prevê aumentar sua faturação ainda mostrem vitalidade no setor

Resposta do Consumidor ao Encarecimento do Peixe

O encarecimento do peixe tem impacto direto no comportamento do consumidor português. Dá-se prioridade a peixes mais acessíveis, a promoções e a embalagens menores, para contornar a pressão nas finanças familiares. O bacalhau demolhado ultracongelado tem vindo a ganhar quota de mercado face ao tradicional seco, precisamente por oferecer maior conveniência e preços mais estáveis.

Outras estratégias de resposta frequentes:

  • Adoção de peixes alternativos (como pescada e cavalinha) em receitas tradicionais
  • Menor frequência de consumo do bacalhau, reservado para momentos festivos
  • Escolha de cortes mais económicos ou partes menos nobres do peixe

As tendências em 2025 apontam para um consumidor cada vez mais atento ao preço, mas relutante em abdicar da tradição à mesa, o que desafia tanto a indústria como a distribuição alimentar em Portugal.

Sustentabilidade e Desafios Ambientais no Comércio de Peixe

Iniciativas para Reduzir o Impacto Ambiental

A preocupação ambiental deixou de ser apenas uma tendência e passou a ser uma condição obrigatória para o setor das pescas em Portugal. Empresas, associações e consumidores estão cada vez mais atentos à necessidade de práticas sustentáveis. Entre as principais iniciativas, destacam-se:

  • Utilização de sistemas de rastreabilidade para garantir proveniência e métodos de captura.
  • Reforço das certificações ambientais que promovem pesca sustentável.
  • Melhoria da eficiência energética em embarcações e fábricas, com redução de emissões.

Atingir sustentabilidade e rastreabilidade nas pescas passou a ser prioridade absoluta no setor, sendo um objetivo amplamente assumido para os próximos anos (detalhes sobre a meta de sustentabilidade).

Adaptação da Indústria às Mudanças Climáticas

O clima está a mudar rapidamente e a indústria do peixe sente isso na pele. Nos últimos anos, observou-se:

  • Migração de espécies para águas diferentes, devido ao aumento da temperatura.
  • Queda nas quotas de captura, afetando o volume disponível no mercado.
  • Necessidade de diversificar espécies capturadas e adaptabilidade dos pescadores.

Em muitos portos portugueses, já se nota algum receio relativamente ao futuro das comunidades piscatórias, pois há zonas onde certas espécies simplesmente desapareceram.

Promoção de Práticas Comerciais Responsáveis

A responsabilidade social e ambiental nunca teve tanto peso no comércio de peixe. A indústria procura:

  • Redução do desperdício alimentar ao longo da cadeia.
  • Parcerias com organizações para promover formação e sensibilização ambiental.
  • Transparência nas práticas de comercialização, garantindo produtos de origem controlada.
Medida Impacto Potencial
Certificação ecológica Melhoria da confiança e valor acrescido
Redução do plástico Menor poluição nos oceanos
Formação em sustentabilidade Adaptar toda a cadeia produtiva

Ainda falta caminho para garantir que o peixe vendido em Portugal respeita plenamente o ambiente. Mas o esforço crescente e a atenção do setor são sinais de que a sustentabilidade não é apenas moda – é futuro e necessidade.

Inovação e Diferenciação dos Produtos Piscícolas

A indústria piscícola em Portugal enfrenta 2025 como um ano de mudança. Não é apenas uma questão de reajustar ao preço crescente do bacalhau, mas de criar novidades que chamem a atenção do mercado e ofereçam alternativas de valor.

Desenvolvimento de Novos Produtos e Segmentos Premium

O setor está a explorar mais os segmentos premium, apostando em cortes especiais e métodos de preparação diferenciados. Por exemplo:

  • Bacalhau Vintage, com secagem prolongada para valorizar sabor e textura
  • Grandes lombos Magnus, pensados para ocasiões especiais
  • Introdução de espécies alternativas, menos conhecidas, trabalhadas com técnicas modernas

Estas inovações procuram contrariar a tendência de consumo decrescente e responder a públicos mais exigentes.

Só aposta quem sente que há valor em experimentar algo diferente. Essa diferença, mesmo subtil, faz o cliente voltar.

Tecnologias de Conservação e Processamento

O desenvolvimento tecnológico tem ajudado a prolongar a frescura e facilitar o consumo de peixe. No último ano, destacam-se:

  1. Investimento em ultracongelação, capaz de manter textura e sabor após o descongelamento.
  2. Processamento em atmosferas controladas, que ajudam a conservar o peixe sem recorrer a aditivos.
  3. Produtos prontos a consumir ou com pré-cozedura, pensados para um estilo de vida mais rápido.

Pequenas mudanças tecnológicas podem fazer toda a diferença na experiência do consumidor.

Aposta em Embalagens Menores e Venda porções

Com o aumento dos preços, a indústria adaptou-se criando formatos acessíveis para vários bolsos. A venda em porções menores tem conquistado espaço em supermercados e peixarias. As principais razões para este crescimento são:

  • Permitir ao consumidor gerir melhor o orçamento
  • Reduzir desperdício alimentar
  • Facilitar o consumo por lares pequenos ou pessoas sozinhas
Formato Vantagens
Porção individual Fácil armazenamento
Embalagem multiuso Consumo faseado
Packs familiares Preço/kg mais favorável

O setor não está apenas a tentar sobreviver à pressão económica. Ao investir na diferenciação, quer criar razões para o consumidor escolher peixe mesmo quando tudo o resto sobe de preço.

Concorrência Internacional e Políticas Comerciais Europeias

A competitividade do comércio de peixe em Portugal em 2025 depende cada vez mais do equilíbrio entre as condições do mercado internacional e o quadro regulatório desenvolvido pela União Europeia. O setor enfrenta desafios associados à volatilidade das quotas de pesca, barreiras alfandegárias e decisões de outros grandes exportadores.

Efeitos das Restrições às Importações e Exportações

Nos últimos anos, a União Europeia implementou restrições que limitam as importações diretas de determinados países, enquanto permitem, por exemplo, que a Noruega reprocessa bacalhau russo sem taxas. Este desequilíbrio provoca situações em que operadores portugueses pagam mais pelo mesmo peixe que chega ao mercado europeu por vias alternativas. Algumas consequências principais:

  • Redução do acesso a peixe a preços competitivos para operadores nacionais.
  • Pressão para encontrar alternativas de abastecimento, muitas vezes de qualidade ou preço inferior.
  • Dificuldades em negociar contratos com parceiros europeus devido à incerteza regulatória.
Origem do Peixe Taxas de Importação UE Nível de Concorrência
Noruega Reduzidas Elevado
Rússia Direta Restritas Baixo
União Europeia Isento Moderado

O acesso desigual a mercados e a aplicação diferenciada de políticas levam a um ambiente altamente competitivo, onde os produtores portugueses ficam frequentemente em desvantagem face a países não pertencentes à UE.

Desigualdades Competitivas na Origem do Peixe

A origem do peixe é hoje um tema central. A Noruega, maior exportadora de bacalhau para Portugal, beneficia de condições comerciais favoráveis, o que não acontece para outros países. Isso afeta diretamente os custos e a oferta local. Muitas vezes, essas desigualdades aumentam a dependência externa de Portugal.

  • Políticas de quotas diferentes por país originam distorções significativas.
  • O peixe reprocessado tem menos restrições, enquanto o produto fresco enfrenta tarifas mais elevadas.
  • Pequenos produtores nacionais sentem maior pressão da concorrência internacional.

Para lidar com estes desafios, empresas e entidades portuguesas começam a adotar práticas mais inovadoras e a procurar diversificar fornecedores, acompanhando de perto as tendências do mercado global e as medidas europeias.

Desafios e oportunidades impulsionados pela globalização têm impacto diário nesta dinâmica, criando novos caminhos, mas também exigindo constante adaptação.

Impacto das Políticas Europeias na Competitividade Nacional

O impacto das políticas comerciais da União Europeia é bastante visível no dia-a-dia do setor. A redução das quotas de pesca, aliada à política de sustentabilidade, obriga os operadores não só a ajustar volumes, mas também a repensar o modelo de negócio. As principais consequências para a competitividade foram:

  1. Maior instabilidade nos preços do peixe, sobretudo do bacalhau.
  2. Dificuldade em investir em inovação devido à imprevisibilidade nos rendimentos.
  3. Necessidade de promover alternativas nacionais para reduzir dependências.

Apesar destas adversidades, tem havido iniciativas no sentido de pressionar Bruxelas para ajustar tarifas e quotas. O objetivo é garantir um campo de atuação mais justo para todos os players europeus e permitir que o setor português mantenha a sua relevância cultural e económica nos próximos anos.

Transformação dos Canais de Distribuição e Mercados Tradicionais

Ao longo dos últimos anos, os mercados tradicionais portuguesas evoluíram, adaptando-se a novas expectativas dos consumidores e a um contexto urbano em transformação. Renovações em espaços icónicos, como o Mercado da Ribeira ou o de Campo de Ourique, trouxeram um equilíbrio entre tradição e modernidade. Estes mercados combinam áreas de venda tradicional de peixe com espaços gastronómicos onde os visitantes podem desfrutar de pratos típicos e novas tendências culinárias. Simultaneamente, plataformas digitais e soluções de pagamento simplificado tornaram-se banais, facilitando o acesso ao peixe fresco, mesmo para quem vive fora dos centros urbanos. A digitalização auxilia também o pequeno comerciante na promoção de produtos junto de novos públicos.

Com a inovação tecnológica e adaptações nas infraestruturas, os mercados continuam a ser núcleos de dinamização local, fomentando redes de confiança entre vendedores e consumidores.

Integração de Produtos Locais e Diversidade Cultural

Nos últimos anos, houve uma crescente valorização dos produtos locais e do saber-fazer dos pescadores portugueses, mesmo em mercados urbanos muito frequentados. Esta integração permite que espécies menos conhecidas ganhem espaço ao lado do típico bacalhau e dos mariscos mais procurados. Ao mesmo tempo, os mercados tornaram-se locais de encontro para comunidades culturais diversas – como se observa no Mercado de Arroios, onde produtos internacionais se fundem com peixe fresco nacional.

  • Valorização de peixes de origem nacional e sazonal
  • Oferta de produtos e receitas de diferentes culturas
  • Promoção de eventos temáticos e educativos sobre consumo responsável

Tabela – Exemplo de diversidade nos mercados de Lisboa:

Mercado Produtos em destaque Perfil cultural
Ribeira Bacalhau, petiscos inovadores Consumidor urbano
Arroios Peixe fresco, especiarias asiáticas Comunidade multicultural
Alvalade Mariscos, fruta local Bairro tradicional

Papel dos Atacadistas e Varejistas na Cadeia de Valor

Os grandes atacadistas ocupam uma função central na distribuição do peixe em Portugal, sendo fornecedores de milhares de pequenos varejistas e restaurantes nos centros urbanos e periferias. A boa gestão logística destes operadores é crucial para garantir frescura e qualidade. Por outro lado, muitos retalhistas procuram diferenciar-se pela aposta em embalagens inovadoras, porções adaptadas e práticas sustentáveis, com casos de sucesso citados entre empresas reconhecidas na área das embalagens metálicas, interessantes para preservar o pescado como o trabalho da Embalagens Metálicas Rio Caima.

A cadeia de distribuição enfrenta desafios, como a necessidade de otimizar custos de transporte e responder rapidamente às novas tendências de consumo. Apesar da predominância dos grandes distribuidores, os mercados locais e lojas especializadas mantêm uma importância estratégica, valorizando o contacto direto e as relações de confiança criadas ao longo de décadas.

Futuro do Comércio de Peixe: Propostas e Recomendações

Promoção do Consumo Sustentável e Responsável

Promover o consumo responsável de peixe não é apenas uma questão ética, mas também uma resposta estratégica à pressão sobre os recursos marinhos. Incentivar escolhas sustentáveis permite proteger o futuro da pesca em Portugal.

  • Informar o consumidor sobre as espécies em risco e alternativas adequadas
  • Incentivar a compra de pescado certificado por organismos de sustentabilidade
  • Apostar em campanhas de sensibilização para reduzir o desperdício

Uma aposta contínua na educação alimentar pode aproximar os portugueses de práticas de consumo compatíveis com a preservação das espécies e do setor.

Estratégias para Tornar o Peixe Mais Acessível

O acesso ao peixe tem sido impactado pelo aumento do preço, especialmente do bacalhau. Algumas estratégias podem ajudar a equilibrar o orçamento familiar com a presença do peixe na dieta:

  • Promoção de formatos menores de embalagem, ajustados ao novo perfil de consumo
  • Parcerias para garantir preços controlados em espécies de menor procura
  • Incentivos fiscais à produção local
Estratégia Impacto Esperado
Embalagens menores Reduzir custo por refeição
Apoio à produção nacional Aumentar oferta de pescado
Campanhas de promoção Democratizar o consumo

Valorização da Herança Cultural no Mercado Nacional

Num país ligado à tradição do peixe, há que valorizar a herança sem deixar de inovar. Isso passa por:

  1. Reforçar a oferta de pratos típicos nos mercados e restauração local
  2. Integrar receitas tradicionais em programas de educação alimentar
  3. Apoiar produtos regionais e certificações de origem

O futuro do setor depende da capacidade de proteger o simbolismo do peixe na gastronomia nacional, mitigando desafios económicos e ambientais, e apostando numa relação mais equilibrada entre tradição, inovação e sustentabilidade.

Conclusão

O comércio de peixe em Portugal enfrenta um momento de grandes mudanças. O aumento dos preços, as restrições nas quotas de pesca e as políticas europeias estão a pressionar tanto consumidores como operadores do setor. O bacalhau, símbolo da mesa portuguesa, está cada vez mais caro e menos acessível, o que obriga as famílias a procurarem alternativas ou a ajustar hábitos de compra. Por outro lado, há sinais de inovação, com novos produtos e esforços para tornar o setor mais sustentável. O futuro passa por encontrar um equilíbrio entre tradição, sustentabilidade e adaptação ao contexto económico. O desafio é garantir que o peixe continue a ser parte essencial da alimentação dos portugueses, sem perder de vista a necessidade de proteger os recursos e tornar o consumo mais responsável.

Perguntas Frequentes

Por que o preço do bacalhau está a subir tanto em Portugal?

O preço do bacalhau está a aumentar porque há menos peixe disponível para pescar, devido a regras mais apertadas e quotas mais baixas. Além disso, os custos de transporte e energia também subiram, tornando tudo mais caro.

O que está a mudar no consumo de peixe em Portugal?

Apesar dos portugueses continuarem a comer muito peixe, algumas pessoas estão a comprar menos por causa dos preços altos. O bacalhau seco ainda é o favorito, mas outras opções, como o bacalhau demolhado, estão a ganhar popularidade.

Como é que o setor do peixe está a lidar com os desafios ambientais?

As empresas estão a tentar ser mais amigas do ambiente, usando novas tecnologias para reduzir a poluição e usando energia de fontes renováveis. Estão também a promover a pesca responsável para proteger os peixes para o futuro.

Quais são as novidades nos produtos de peixe à venda?

Há cada vez mais produtos diferentes, como o bacalhau vintage ou lombos grandes para quem procura qualidade. Também se vêem embalagens mais pequenas e porções já prontas, para facilitar a vida das famílias.

De que forma as regras da União Europeia afetam o peixe em Portugal?

As regras e taxas da União Europeia podem tornar o peixe mais caro e dificultar a concorrência com outros países. Portugal tem de seguir estas regras, o que pode afetar o preço e a variedade de peixe à venda.

O que pode ser feito para o peixe continuar acessível a todos?

Algumas ideias são promover o consumo de peixes menos caros, apostar em promoções e vender porções mais pequenas. Também é importante valorizar a tradição portuguesa de comer peixe e ensinar as pessoas a escolherem opções sustentáveis.

Miguel Costa

Miguel Costa

Bio

MBA em Gestão Empresarial pela Universidade Nova de Lisboa

Experiência: Com mais de 18 anos de experiência em comércio e gestão de negócios, Miguel já ajudou a lançar e a expandir várias empresas de sucesso.

Outras informações: É um palestrante regular em eventos de empreendedorismo e escreveu vários artigos sobre estratégias de negócios.

Partilhar

Comentar

Interações do Leitor

Deixe o seu comentário. Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos Realacionados

Comércio de Sucatas: O Guia Completo para 2025

COMÉRCIO POR GROSSO | 19 MIN

Guia Completo do Comércio de Sementes: Onde Encontrar e Como Cultivar

COMÉRCIO POR GROSSO | 20 MIN

Guia Completo do Comércio de Relógios: Tendências e Oportunidades em 2025

COMÉRCIO RETALHO | 20 MIN

Artigos mais recentes

Comércio de Sucatas: O Guia Completo para 2025

COMÉRCIO POR GROSSO | 19 MIN

Guia Completo do Comércio de Sementes: Onde Encontrar e Como Cultivar

COMÉRCIO POR GROSSO | 20 MIN

Guia Completo do Comércio de Relógios: Tendências e Oportunidades em 2025

COMÉRCIO RETALHO | 20 MIN

Artigos mais lidos

Comércio por Grosso: A Revenda Grossa em Quantidade

COMÉRCIO POR GROSSO | 3 MIN

Sistema de Incentivos a Projectos de Modernização do Comércio

COMÉRCIO RETALHO | 3 MIN

A loja da esquina e o centro comercial. Diferenças

COMÉRCIO POR GROSSO | 3 MIN

Comércio por Grosso e Retalho

Powered by: Made2Web Digital Agency.

  • Política Cookies
  • Termos Utilização e Privacidade
  • Mapa do Site