O Projecto
O projecto Sistema de Reconhecimento da Qualidade em Comércio e Serviços assume como estratégia melhorar o desempenho estratégico e a competitividade das pequenas e médias empresas (PME) do comércio e serviços, visando adequá-los às exigências da procura e assegurando uma melhor satisfação dos seus clientes. Em termos funcionais, a criação de um sistema de reconhecimento da qualidade das PME do Comércio e Serviços – ajustado-se às especificidades deste segmento de empresas e dotado-as da necessária flexibilidade em termos dos tempos de execução das áreas objecto da avaliação – é o objectivo deste projecto.
Este projecto parte da constatação de que a generalidade das empresas destinatárias não reúne condições para, de imediato, concretizar um processo de certificação de acordo com os requisitos da norma NP ISO 9001 – sendo possível que as empresas que o desejarem possam, de seguida, avançar com um processo de certificação ISO.
Quem participa no projecto
Este projecto é promovido pela Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, em parceria com associações do sector:
- União Empresarial do Vale do Minho;
- Associação Empresarial de Sintra;
- Associação Empresarial de Fafe;
- Associação Portuguesa de Ética Empresarial;
- Associação Comercial do Distrito de Évora;
- Associação Nacional dos Ópticos, Associação Empresarial do Nordeste da Beira;
- Associação do Comércio e Serviços dos Concelhos de Abrantes Constância, Sardoal e Mação;
- Associação Portuguesa para a Qualidade;
- Bureau Veritas.
Metodologia do projecto
O projecto desenvolve-se tendo duas bases como princípio:
- Faseamento, em que cada empresa pode ajustar o seu envolvimento no sistema de acordo com o seu próprio sistema evolutivo, isto é, efectuando a gestão do processo de avaliação de qualidade a que será sujeita de acordo com os diferentes módulos temáticos que vierem a integrar o sistema;
- Organização modular, em que há a atribuição de um estatuto de qualidade a uma empresa como o resultado de um processo de avaliação feito por áreas temáticas (módulos) e em que a qualidade global é obtida pelo somatório de sucessivas avaliações modulares positivas.
Processo de intervenção
A intervenção nas empresas no projecto inicia com uma fase de diagnóstico (módulo a módulo) em que será atribuída uma classificação pelo desempenho da empresa nos diferentes módulos e culminará num processo de avaliação final (também ele efectuado módulo a módulo). De acordo com a classificação obtida na fase anterior de diagnóstico, cabe à empresa efectuar, entretanto, as mudanças necessárias visando a obtenção de uma classificação positiva no processo de avaliação.
Os critérios a considerar em cada módulo deverão prever requisitos transversais a todos os subsectores considerados (comércio e serviços) e, eventualmente, requisitos específicos orientados para determinados subsectores. Sem prejuízo de posteriores aprofundamentos, prevêem-se, desde já, três domínios específicos objecto de tratamento autónomo: comércio alimentar, automóvel (ao nível do serviço/reparação) e serviços pessoais.